30 de dez. de 2008

Sede do Coletivo Raio Q Uparta

É com grande satisfação que anunciamos a Sede do Coletivo Raio Q Uparta!
Ainda estamos em ritmo de reforma e otimização de espaços e ao que tudo indica, estaremos inaugurando a Sede no começo de janeiro. O local é bem apropriado para os planos que o Coletivo Raio Q Uparta quer concretizar em 2009.


Espaço interno e externo da Sede do Coletivo Raio Q Uparta
A princípio, a Sede é dividida em dois ambientes: o primeiro será uma espécie de escritório (ou sala de atendimento ou recepção) e lá funcionará como o QCG do Raio, onde faremos reuniões, definição de eventos, execução de metas da comunicação, atendimento e recepção de bandas e produtores. O segundo ambiente será o Estúdio do Raio. Isso mesmo: um estúdio que será gerenciado pelo Núcleo de Distribuição e que a princípio fornecerá serviço às bandas que querem um espaço para ensaiar com comodidade, isolado acusticamente, limpo e climatizado. Além do mais, os horários de funcionamento serão flexíveis para que as bandas interessadas possam curtir o tempo necessário para ensaiar.

"Artistas iguais pedreiros" Marcelo (New Change), Aimé (Miss Jane), Nettu (diretamente de Vilhena), Luiz (colaborador), Marcos (Hey Hey Hey), Gabriel (Hey Hey Hey), Diogo (Made In Marte), Daniele (colaboradora)
Atualmente, o que se vê por lá ainda está com alguns pingos de tinta espalhados pelo chão, material de limpeza e um pouco de poeira em razão do “quebra-quebra” que aconteceu por lá, mas é bom ver que os membros do Raio aderiram ao lema do Fora do Eixo “Artista Igual Pedreiro”. A empolgação da galera foi primordial para os primeiros passos da reforma e o mais legal é que eles estão contribuindo para mesmo objetivo: a idealização do espaço do Coletivo e o apoio para o fortalecimento da cena em Porto Velho.
Reformando...
O primeiro passo já foi dado e conforme a execução dos trabalhos, as novidades aparecerão!
Para as bandas que se interessarem pelos serviços que o Estúdio do Raio oferecerá, entre em contato através do email raiodistribuicao@gmail.com .
Aguardem novidades que virão por aí!
Por: Núcleo de Comunicação

26 de dez. de 2008

Para constar: V Feliz Metal (AC)

Rolou ontem, 25 de dezembro, em Rio Branco (AC) a quinta edição do Feliz Metal que contou com a participação especial da banda paulista, Torture Squad. Além de treze bandas acreanas, Rondônia também teve participação no evento através da banda Bedroyt.
Rolou ainda a divulgação do resultado do Prêmio Heavy Metal Masters Acre 2008.
Mais informações no blog Metal Acre.
Por: Núcleo de Comunicação

23 de dez. de 2008

Sede do Casarão: a pleno vapor!!!

Desde que a Sede do Casarão foi anunciada em setembro pelo produtor Vinícius Lemos, a expectativa do público rondoniense foi a mil para sua inauguração. Isso é visível na opinião das pessoas quando sugerem sobre quais bandas deverão passar pela Casa de Shows ou através da participação no envio de fotos das edições do Festival Casarão para compor um mural que será exposto na própria Sede.
Conforme explicitado pelo produtor, o espaço da Sede do Casarão funcionará como uma forma de divulgação da música local, exposição das bandas e formação de novos produtores uma vez que poderão fazer os seus eventos no local a um preço justo, além de divulgar, principalmente, o Festival Casarão.
A reforma do espaço começou no início de dezembro e segue a pleno vapor para sua inauguração que acontecerá no dia 17 de janeiro de 2009. E por falar em inauguração, as bandas já estão confirmadas. Serão três bandas locais com o puro rock independente que agradam gregos e troianos. Hey Hey Hey, Miss Jane e Recato serão os anfitriões do novo espaço do rock de Porto Velho que promete movimentar a cena independente em 2009.
Então até lá, ficamos na expectativa desse novo empreendimento! E nós, aqui do Raio Q Uparta, estaremos mantendo contato “uno-a-uno” e informando sobre as novidades da Sede do Casarão.

Muito rock para 2009!

Por: Núcleo de Comunicação

19 de dez. de 2008

"Porto Velho" de Visitantes

A banda paulista Visitantes lançou na última sexta-feira (12/12), via web, seu novo viodeoclip com o single que homenageia nossa cidade, Porto Velho. A banda Visitantes esteve aqui em 2007 acompanhando a banda SomoS, também de São Paulo e em 2008 retornaram para participar do Festival Casarão.

Cardelli, Dods, Sabão e Thiaguim compõem a banda que surgiu em 2004 com o nome de Wasted Nation e rebatizadas em 2007 com o nome de Visitantes. Desde então, vêm percorrendo algumas regiões do país. Possui dois EP’s produzidos: um em 2004 (Folclore da Nação Desperdiçada), um em 2006 (Tempos Difíceis) e outro que ainda está no forno e participam do Coletivo Escárnio e Osso de São Paulo.

O videoclip é o primeiro da banda e traz uma mistura psicodélica de vários registros da passagem dos paulistas em nossa cidade e a música, segundo o vocalista Cardelli, é um “blues-ciranda da pesada”.
Clip da música "Porto Velho"
Em entrevista realizada na última quinta-feira (18/12) Cardelli comentou sobre o single e a repercussão nas terras rondonienses.
A entrevista pode ser conferida na íntegra através do Blog da Anália.
Bom galera, nós aqui de Porto Velho queremos ver a cena independente pegando fogo e com essa homenagem feita pelos Visitantes nos faz pensar o quanto nossa cidade e estado tem a oferecer. Agradecemos pela entrevista e pela homenagem, Visitantes!
Valeu mesmo!!!

Por: Núcleo de Comunicação

16 de dez. de 2008

Grito Rock Porto Velho 2009 - Novo link!

Atenção galera!!
Retificação do link da ficha de inscrição do Grito Rock Porto Velho 2009.
O passo-a-passo é o mesmo: preencher a ficha de inscrição e mandar para o nosso email raioproducao@gmail.com
Estamos aguardando as inscrições!!

Por: Núcleo de comunicação

13 de dez. de 2008

ABERTA AS INSCRIÇÕES - GRITO ROCK PORTO VELHO


Atenção galera, a partir do dia 13 de dezembro de 2008 estarão abertas as inscrições do Grito Rock Porto Velho 2009. As bandas que querem participar deverão baixar o Edital do Grito para maiores dúvidas e preencher a ficha de inscrição (em anexo no edital do grito), obedecendo aos requisitos necessários para participação. É muito simples: basta enviar a ficha de inscrição junto com o release de sua banda, foto de divulgação e uma música (formato mp3) para o nosso email:

O encerramento das inscrições será no dia 10 de janeiro de 2009 e a divulgação do resultado da seleção das bandas será no dia 20 de janeiro de 2009.

Vale lembrar que o evento já tem data e local definidos: ocorrerá no dia 21 de fevereiro de 2009 na Sede do Casarão. Fiquem conectados ao Raio Q Uparta para maiores informações e esclarecimentos.

Aguardamos as bandas para ver Porto Velho soltando o Grito da garganta!!!

Edital e Ficha de Inscrições:

Falando um pouco do GRITO ROCK ...
O GRITO ROCK iniciou suas atividades no ano de 2007, com o objetivo de realizar um mesmo evento em várias cidades para ventilar a produção local e fazer circular mais bandas, além de chamar atenção de mais mídias, já que é um fenômeno artístico e cultural que explora as semelhanças e diferenças de cada cadeia produtiva envolvida.
A cultura urbana se manifesta de múltiplas formas e em variadas ocasiões. Do rock ao rap, das intervenções de stencil ao graffiti, do skate ao basquete de rua. Muitas são as manifestações que evidenciam a dinâmica cultural estabelecida na contemporaneidade, seja nos festivais independentes ou mesmos em festividades populares tão tradicionais neste país de dimensões continentais como as comemorações do Carnaval. (fonte :http://www.gritorock.com.br/grito.php )
A ação integrada também ajuda a visualizar como o circuito funciona a partir da troca de tecnologia e de como as ações locais potencializam e caracterizam um circuito multifacetado e aberto a quem quiser interagir com ele.
O Grito Rock integrado é também uma forma de visualizar o Fora do Eixo como Creative Commons, onde cada entidade participante usa e adapta as ferramentas do Circuito conforme as necessidades locais. Mas, para que em meio a tanta diversidade o Grito Rock não perca sua identidade, a integração se dará por contato direto entre os produtores, e um selo que identifica cada ação local, mesmo que sob outro nome, dentro da rede de ações do evento.
A expectativa do primeiro Grito Rock Integrado foi em torno de um público de 25 mil pessoas, com 150 bandas circulando nas cidades participantes, o Grito Rock toma nos anos seguintes proporções maiores abrangendo mais Estados e cidades e também países da América do Sul como Buenos Aires (ARG) e Montevidéu (URU), as primeiras capitais internacionais integradas à rede de ações.
Resta agora você se integrar também nesse grande movimento do independente, inscreva já sua banda e participe!!
Por: Núcleo de Comunicação.

7 de dez. de 2008

Insonia Rock Fest: agitando o fim de ano.

(Flyer da festa)

Queridos leitores, devido a questões pessoais em relação à minha mudança de cidade, acabei me desvencilhando ativamente das atividades do blog, porém estou de volta para escrever a resenha de uma festa na qual me surpreendeu muito, me fazendo acreditar que a cena rock'n'roll é muito mais do que imaginamos e que 2009 vai ser um ano importante para o movimento musical em Rondônia.


(StillBorn)

Estou falando do Insônia Rock Fest, que rolou no Galpão do Sony no bairro Nova Porto Velho. Um público que ultrapassava 100 pessoas foi animado por oito bandas, inclusive a minha. A festa começou com a banda Sharkeiros, liderada pelo então organizador da festa, o Toskin, um cara que merece os parabéns por estar sempre à frente de festas rock a um bom tempo e que acredita bastante no movimento. Logo depois, veio a banda StillBorn, um powertrio mandando Metallica entre outros covers do estilo. Na seqüência a New Change, com as músicas próprias e covers conhecidos que animou a galera que estava presente desde a primeira banda.

(New Change)

A Slave Zero tratou então de botar fogo na festa, abrindo uma roda de pogo com covers de Rage Against e Deftones. Em seguida a banda Destroy, com um hardcore pesado e empolgante. Após a Destroy tivemos uma surpresa. A banda Roldin que veio na seqüência dividiu seu tempo com os caras da Coveiros, numa formação inusitada (Del na batera, Iuri no baixo, Giovanni na guitarra e mais dois moleques no vocal). Tocaram Ratos de Porão, Sepultura e até umas músicas da Coveiros. Para encerrar a festa, tocou a banda V8 Sonora (acho que eram eles) mandando covers conhecidos como Raimundos e Foo Fighters.

O público que sempre se vê nas barcas de rock estava presente no galpão, mesmo com o calor que o lugar fazia. A festa começou às 20h, a entrada custou R$ 2,00 e não rolou venda de bebidas lá dentro. Foi surpreendente a festa e foi ótimo para dar uma reanimada na galera que anda meio desacreditada do movimento independente

Avante 2009 pois essa ano promete ser 'Do Caralho'.


Por: Felipe Carlos, Núcleo de Comunicação.

4 de dez. de 2008

...PRODUÇÃO DE UMA BANDA...

Um Bate Raio No Bar, De Bar Pro Ar Com O Raio




Esta é a Coluna #2 de três colunas sobre produção musical, ela foi escrita pelo produtor e tecladista RODRIGO SIMÃO. Rodrigo já participou em diversos grupos de música instrumental e bandas de apoio a cantores. Atualmente trabalha como tecladista do DR. SIN e lidera a banda COLONY, que recebeu o prêmio de Revelação de 2000 do Beaver Music Festival (festival de bandas independentes realizado na Califórnia - USA). Também é arranjador e produtor musical para bandas e participa em trilhas sonoras para curta-metragem. Já atuou como produtor musical no programa "No Agito" (Canal 21), tecladista no programa "Festa do Malandro" (TV Gazeta) e compositor de jingles para programas da TV Gazeta e Rede TV. Agora também é colunista na And Heavy Metal For All.



Coluna #2: A Produção de uma Banda



Termos Técnicos

Um certo dia, em um festival de bandas, o organizador do evento pergunta para um músico:- Olá, você é quem vai tocar hoje à noite?- Sim - responde o amigo músico.- Trouxe o "Stage Map"?- Trouxemos... Mas já havíamos mandado tudo com antecedência para sua equipe, inclusive o "Rider Técnico" e o "Input List".- "Ok". Vou dar uma olhada; devo ter deixado junto com o "Release" de vocês. - responde o organizador.Depois de algum tempo, com todos os músicos no palco acertando os últimos detalhes na passagem de som, um deles pergunta para o Técnico de Som:- Posso ligar meu teclado no "Direct Ibox"?- Sem problemas, inclusive o "AC" esta aí do lado.- Eu queria mais som no "P.A", pode ser? - Pergunta o vocalista.- Não dá, o volume geral já está saturando, o que posso fazer é dar mais volume no "Side Fill".- Acho que a microfonia está vindo dos "Over Heads". - diz o baterista.- Pede para o "Roadie" arrumar a posição do "Mic" e me dê um sinal quando estiver tudo "Ok". - Fala o técnico.

Não se assuste, isso não é aula de inglês nem um novo dialeto. Simplesmente é uma conversa muito comum nos palcos da vida. A influência da língua inglesa está presente em muitas coisas que fazemos hoje em dia. Na música não é diferente, por isso é importante estar atualizado com a linguagem desenvolvida no meio musical e se adaptar para não ficar "pagando mico". Não tente inventar um novo vocabulário só para mostrar que você é muito experiente, nem rejeite a linguagem utilizada por achar que fere os princípios dá ética de um brasileiro patriota. O mais importante é:

APRENDA A SE COMUNICAR E DAR SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS.


Agora veja alguns termos muito utilizados no cenário musical e seus significados:

A.C (Corrente Alternada): Ponto de voltagem indicado por 110v ou 220v.
ADAT: Gravador digital da fabrica Alesis (Oito canais) que utiliza fita S-VHF.
BANANA: Conhecido também como plugue P-10 ou plugue de guitarra.
BANHEIRA: Caixa onde se pluga os cabos de microfones e instrumentos.
BOOM: Pedestal Boom-Jirafa - Pedestal comprido muito usado em novelas.
BRILHO: Gíria. Agudos, freqüências altas.Ex: Mais brilho igual a mais agudo.
CASE: Estojo, rack ou embalagem especial para proteção de equipamentos.
COMPRESSOR: Efeito que comprime o áudio, melhorando o nível de sinal.
DA CAPO: Termo italiano que significa - Do Começo.
DI BOX (Direct Injection Box): Pequena caixinha que regula a impedância e polaridade do sinal mandado do instrumento direto para a mesa de som.
EAR MONITOR: Sistema de retorno individual parecido com aparelho auditivo.
FADE IN: Aumentar gradativamente o volume.
FADE OUT: Abaixar gradativamente o volume.
FLAT: Ponto inicial da escala dos equipamentos eletrônicos.Zero.
INPUT LIST: Endereçamento de canais de áudio para: microfones, instrumentos, etc.
MIC: Microfone.
MIXER: Significa pequenas mesas de som.
O.V.N.I: Gíria. Coisa ou algo muito sensacional, "de outro mundo".
OVER ALL: Microfone para captação geral de um determinado ambiente ou palco.
OVER HEAD (O.H): Dois microfones colocados acima dos pratos de bateria.
P.A (Public Address): Colunas ou caixas de som viradas para o público.
PELINHO / CABELO: Gíria. Quer dizer - Só um pouquinho!
PRATICÁVEIS: Plataformas fixas que elevam do chão o instrumento ou músico.
RÉGUA DE AC: Gíria. Extensão de energia elétrica com varias tomadas.
RELEASE: Documento com informações, fotos e histórico da banda ou projeto.
RIDER TÉCNICO: Lista de equipamentos utilizados pela banda, ex: mix, mic, efeitos, etc.
ROADIE: Ajudante do músico que monta, desmonta e regula os instrumentos.
RODAR LÂMPADA: Gíria. Complicar ou fazer hora. Equivale à gíria "cozinhar o galo".
SIDE FILL: Caixas laterais de palco, sempre denominadas (L) Left e (R) Right.
STAGE MAP: Mapa de palco.
STAGE MONITORS: Caixas de retorno de som utilizadas no palco.
TRIGGER: Dispositivos eletrônicos de contato sensíveis a vibrações.
XLR OU CANON: Conector de três pinos usado em mic.(Canon é uma das marcas).


Ai vai meu conselho: Preste atenção aos diálogos de técnicos e montadores de palco, converse, seja simpático e lembre-se que antes de começar a balbuciar as primeiras palavras, você teve que ouvir muitos sons estranhos e sem sentido, para depois de um tempo começar a entender os seus significados. Divirta-se.




Na próxima edição estaremos montando um Kit-Divulgação, ou seja, Cd Demo, como fazer um Release, como divulgar, etc...


Mensagem:

"Se fores inconstante como a água, não chegarás ao alto" - Marden.


Postado Por: Aime Pereira, Coord. Núcleo de Distribuição.

27 de nov. de 2008

..PRODUÇÃO DE UMA BANDA...


Um Bate Raio No Bar, De Bar Pro Ar Com O Raio




Esta é a Coluna #1 de três colunas sobre produção musical, ela foi escrita pelo produtor e tecladista RODRIGO SIMÃO. Rodrigo já participou em diversos grupos de música instrumental e bandas de apoio a cantores. Atualmente trabalha como tecladista do DR. SIN e lidera a banda COLONY, que recebeu o prêmio de Revelação de 2000 do Beaver Music Festival (festival de bandas independentes realizado na Califórnia - USA). Também é arranjador e produtor musical para bandas e participa em trilhas sonoras para curta-metragem. Já atuou como produtor musical no programa "No Agito" (Canal 21), tecladista no programa "Festa do Malandro" (TV Gazeta) e compositor de jingles para programas da TV Gazeta e Rede TV. Agora também é colunista na And Heavy Metal For All.





Coluna #1: A Produção de uma Banda


A vida é curta para se aprender tudo aquilo que se deseja... No entanto, isso não pode ser desculpa, para que não tomemos uma iniciativa de nos aperfeiçoar em atividades que a vida nos proporciona, ao invés de simplesmente deixarmos a vida passar, não é? Alguns tentarão, portanto, ser bons surfistas ou fotógrafos. Outros, por que não? Bons músicos, produtores, organizadores de eventos... Enfim, essa coluna é destinada você!
Sim, acredite na força do universo e saiba que muitas coisas vão mudar a partir desse nosso bate-papo virtual. Bem... Antes que você me chame de "PAI DINÁ", vamos falar do que realmente me proponho, A PRODUÇÃO DE UMA BANDA. Nessa coluna irei tratar de todos os aspectos que envolvem uma banda, por exemplo: formação, local de ensaio, repertório, equipamentos, gravação de CD, release, mapa de palco, set list, como fazer uma boa entrevista, registros de músicas, direitos autorais, divulgação, OMB, brigas internas, como dar autógrafo, como rezar, como ser bonzinho [risos], etc.

Para começar, quero romper todas as barreiras de idéias românticas e ultrapassadas com relação a sucesso, fama e dinheiro. Para quem pensa que uma "banda de garagem" pode ser descoberta por um "caça talentos" e que essa mesma figura mitológica vai colocar os sortudos no palco do Rock in Rio num passe de mágica... ESQUEÇA! Se você não for ganhador da MegaSena acumulada, vai ter mesmo que somar: talento, força de vontade, organização, boa música e sorte.
Para ficar mais fácil e divertido, imagine que você esteja indo a um hipermercado das artes, anote bem os ingredientes:

1. Banda (defina sua formação, ex: baixo, bateria, guitarra, voz, teclado...).
2. Local de ensaio (estúdio, garagem, despensa da mãe...).
3. Equipamentos (instrumentos, caixa de som, amplificadores, microfones...).

4. Repertório (mapa das músicas).

5. Objetivo (show, gravação, festival...).

Comentários:

1. Banda: Defina quantos integrantes vai ter e que instrumentos irá tocar. É claro que o estilo interfere de forma direta nessa decisão. Basicamente existem duas formas de ter um bom relacionamento com os integrantes, por amizade e/ou afinidade de gostos ou por interesse profissional e/ou financeiro. Realmente parece um casamento, o ideal é o equilíbrio dos dois.
2. Local de Ensaio: Tente ensaiar em locais que possibilitem ter uma qualidade de acústica. Eu mesmo já ensaiei em quarto, sala, cozinha abandonada, garagem, despensa de alimentos, salão vazio, etc, mas realmente fica difícil e muito ruim de se ouvir, interferindo no humor e na qualidade das musicas. Recomendo alugar um estúdio de ensaio. Atualmente custa em média R$ 20,00 por hora. A vantagem é que já tem todos os amplificadores, microfones e o corpo da bateria (sempre leve pratos, caixa, pedal de bumbo e os instrumentos musicais). Se não tiver muita "grana" improvise colando caixa de ovo nas paredes de um quarto ou garagem. (Lembre-se: No máximo 3 horas. Mais que isso fica chato e improdutivo).
3. Equipamentos: O equipamento diz muito sobre o músico, salve exceções como Hermeto Pascoal (músico que tira som até de um copo com água), mas é importante os instrumentos serem bem afinados e de boa qualidade, juntamente com seus cabos e acessórios.
4. Repertório: Defina com clareza as músicas que serão ensaiadas e faça um mapa de cada uma. O mapa musical deve ter anotações de introdução, solos, refrão, compassos, tonalidades, enfim tudo para evitar disputas de quem sabe mais ou automaticamente ser mais uma banda chamada T.N.T ("todas na trave"). Para evitar problemas, grave um CD, fita, MP3 ou partitura das músicas e forneça para cada integrante com um tempo suficiente para o estudo das mesmas.
5. Objetivo: Tenha bem claro o objetivo do ensaio. Se for para preparar um show, gravação, teste ou até mesmo só diversão, mas tenha isso bem claro e que todos fiquem sabendo antes!
Bem...
No próximo post de: Um Bate Raio No Bar, De Bar Pro Ar Com O Raio abordando itens como: release, mapa de palco e muito mais novidades desse incrível mundo da produção de uma banda.


Postado Por: Aime Pereira, Coord. Núcleo de Distribuição.

5 de nov. de 2008

Festival Machado: sucesso inesperado!

(Eclipse Final -Rock Cristão)

Nos dias 24, 25 e 26 de outubro, foi realizado na cidade de Ji-Paraná/RO, o FESTIVAL MACHADO, produzido por Mariana Paio e Samira Lima com patrocínio da Fundação de Cultura. O evento contou com onze bandas de Ji-Paraná, uma de Cacoal (Relicário), e duas de Porto Velho (Ultimato e Bicho Du Lodo).
O evento consistiu em uma seleção de bandas que, ao se inscreverem, estariam participando de uma “peneira”, sendo que as escolhidas pelo júri – formado por músicos e representantes da fundação – gravarão um disco que será totalmente financiado pela mesma Fundação.
Nos dois primeiros dias foi realizada a seleção e no último, apenas as vencedoras tocaram. As bandas vencedoras foram: Di Marco, Neófitos, Relicário, Eclipse Final, Calibre A gosto e Tatudikixute.
Segundo os produtores do evento, serão prensadas mil cópias do disco, sendo que 960 serão divididas entre as bandas e 40 serão enviadas para produtores e festivais de todo o Brasil.


(Bate-papo com Samira Lima)

Além da presença do Raio no último dia do festival, esteve presente também a rádio PVH CAOS, que transmitiu todo o festival pela internet.
A produção do evento, que não esperava a proporção que o Festival tomou, se mostrou bastante animada e otimista com a idéia da implantação de um coletivo de bandas independentes na cidade, realizando festas periódicas e promovendo o intercâmbio entre as cenas próximas.


(Di Marco)

Apesar da boa aceitação, ficou evidente que a maioria das bandas, ainda está no processo de migração de repertório de covers para um trabalho autoral mais criterioso. O grande destaque foi a banda Di Marco que, com um repertório já desenvolvido, obteve um espaço de três canções no disco que terá quatorze faixas no total.

Por Marcos Fonseca e Gregory Thiago

14 de out. de 2008

Brega Rock Night 11/10: comentários sobre as bandas.

(Mr. Gonzo - vocal/guitarra do Veludo Branco)


A movimentada noite brega, dessa vez bem melhor organizada e com um som mais bonito, começou com o embrionário som da banda Roldim que apresentou um som pesadão com uma formação básica, guitarra, baixo e bateria em ritmos que lembravam um pouco Korn e um pouco de Raimundos. O tímido vocalista cantava letras politizadas em tom de protesto. É uma banda visivelmente iniciante com algumas coisas que o tempo vai dar-lhes ainda. Era apenas o início da festa e o público estava começando a chegar, mas mesmo assim a noite começava a prometer.


Com a espera para arrumar o palco e a preparação da próxima banda uma multidão já estava dentro do espaço quando a Whiteshoe deu o ar da graça fazendo um show extenso e coeso em que fizeram versões para músicas da geração anos 80 e de sucessos atuais como Pitty e Paralamas do Sucesso. Agradaram com um repertório bem elaborado misturando esses "covers" com suas próprias canções. Destaque para o CD deles que estava sendo vendido no local e a lindíssima calça xadrex do vocalista. Enquanto isso a galera ia se juntando e a festa esquentando.


A New Change chega com seu bem elaborado e firme Rock, aliás na minha opinião, totalmente parcial, eles deveriam tocar mais dos covers que tocaram como "satisfaction" dos Stones e "back in black" do Ac/Dc que foram muito bem executadas, com expressão e a tão necessária fúria do rock’n’roll. Formada por bons músicos, um guitarrista/vocalista bom, um baixista de dedos ageís e um batera destruidor a banda com pouco tempo já tem público e uma EP à venda, vieram pra somar na festa brega e mesmo com um intervalo forçado de uns 20 minutos o ânimo dos garotos não caiu. Voltaram interagindo e se divertindo com o público.


A Veludo Branco "fechou a noite" divulgando seu trabalho na sua segunda apresentação em PVH, com o público já nos ares, vide bareto grátis, o clima Rock'n’Roll dominou a noite, com músicas próprias e a performance visceral de Mr Gonzo, a banda do opala branco e músicas depravadas deu uma aula de Rock e tocaram até "purple Haze" do Hendrix. Divinamente encapetados levando doses de uísque e gasolina a nossos ouvidos, de brega a festa só restou um babaca que tentou arrumar briga e estragar a noite, este foi devidamente expulso do recinto.



Foto Por Cátia Burton
Luiz Cochi - núcleo de comunicação

8 de out. de 2008

Banda Roraimense em ritmo de Brega Rock

(Banda Veludo Branco - RR)


No próximo sábado vai rolar o primeiro evento oficial do coletivo Raio Q Uparta, e devido ao sucesso da festa que serviu de laboratório pras próximas produções do Raio, o Brega Rock Night retornará com mais uma edição, agora com a presença de uma banda direto de Roraima, A Veludo Branco.

A banda formada por: Victor Matheus(voz e guitarra), vulgo Mr. Gonzo; César Matuza (bateria) e Mirócem Beltrão (baixo e backing vocals) existe desde 2006 e são donos de um Rock'n'roll influenciado por várias coisas como BB king, The Who, Hendrix, entre outros.

Conversei com o Frontman da banda, Mr. Gonzo, e ele me respondeu algumas perguntas.


Pergunta basica. Qual a expectativa da banda pra vir tocar em Porto Velho
Victor Matheus diz: "será a segunda vez que tocaremos em pvh, dessa vez com o show completo, com td que tem direito... sexo, alcool e rock n'roll...tem td pra ser o melhor show da banda.

E como anda a rotina de shows de vcs?
Victor Matheus diz: "a frequencia diminuiu bastante devido as gravações do nosso cd, estamos focados nisso, e só abrimos excessão pra esse show em porto velho, pq temos um carinho muito grande por essa cidade e pelas pessoas que conhecemos e fizemos amizades..pvh está marcada na historia da veludo branco de uma forma muito romantica (risos).. "

Por falar em cd.. me fala ae então como ta esse processo?
Victor Matheus diz: "estamos finalizando a gravação da nossa bolacha ainda este mês.. ocorreu uns atrasos devido a compromissos particulares por parte de membros da banda, pq estivemos envolvidos na organização do "rr sesc fest rock" , o maior festival de rock do nosso estado, o estudio ficou ocupado devido a essa bosta de politica... de certa forma foi positivo, nesse periodo fizemos novas musicas, e temos mais q suficiente pra gravar 3 cds.. hehehe "

A festa contará também com as bandas Kórum, WhiteShoe e New Change, e tem horário marcado pra começar às 20h, portanto não percam a hora!
Vai rolar piscina liberada e bebida Bareta na faixa até as 23h.
A entrada custará apenas 5 mangos, e pode ser comprada antecipadamente com as bandas que vão tocar ou algum colaborador do coletivo.
Vai rolar cobertura ao vivo da WebRadio PVH Caos.
Haverá também banca com merchandising de bandas e uma decoração bem brega, dando juz ao nome da festa.


Conheça mais a banda Roraimense no Site Oficial.

4 de out. de 2008

Pobrecast #8

(Marcos, apresentador do pobrecast)


Especial Varadouro 2008

Por: Marcos Fonseca/Vinicius Lemos

Convidado: Aime Pereira


Músicas de:

Boddah Diciro (TO)
Los Porongas (AC)
Linha Dura (MT)
Pata de Elefante (RS)
Cordel do Fogo Encantado (PE)


Confira!!!

2 de out. de 2008

Raio Q Uparta em Rio Branco

O Raio, na presença de Aimé e Daniele, foi a terras acreanas para acompanhar de perto todo o desenrolar do Festival. É fato que o Varadouro começou uma semana antes do Festival com uma programação de oficinas culturais, que foram acompanhadas pelo Raio através das notícias vindas do Fora do Eixo / Coletivo Catraia e, pelo que foi descrito, foram bem proveitosas.
O atraso no início da primeira noite do Festival não tirou a expectativa do público que se somava cada vez mais. Logo que a banda TK7dois1 (de Tarauacá, interior do Acre) subiu ao palco, mostraram a que vieram. A banda possui uma pegada forte direcionada para o pop com dois vocalistas afinados. Mostraram que se atuarem na cena local, podem conquistar um espaço na cena independente acreana.
A segunda banda, Boddah Di Ciro (TO) já é nossa conhecida. Eles tocaram no Festival Casarão deste ano e como na edição rondoniense, o público marcou presença para ver e ouvir. Mostrou um show redondo, uma super interação e problemas técnicos à parte, a banda fez com que o público curtisse. Vão entrar em estúdio para gravação do próximo CD em novembro e o que ficou bem claro foi que a Boddah conquistou mais um Estado.
(Boddah Di Ciro)
Blush Azul, a terceira banda da noite, manteve a boa interação com o público, apresentando músicas novas como "Grito" (“Que vontade de gritar!”) bem descontraídas. No geral não mudaram muito desde a apresentação do Grito Rock Acre desse ano. Irla Itani, a nova baixista da banda, exibiu uma pegada expressiva e mostrou-se segura e interada na banda. A apresentação foi complementada pela também banda acreana Marlton que manteve aos pés do palco uma aglomeração de pessoas interagindo totalmente com a banda.
La Pupuña do Pará fez o público despertar ao som dançante que misturava rock com um ritmo latino-brasileiro (isso existe?). A apresentação com “guitarradas” próprias agitou a Arena da Floresta.Na seqüência, bandas com estilos diferentes, mas que estavam ali para proporcionar ao público sua diversidade. Yaconawás mostrou o lado hip hop acreano. Ecos Falsos, paulistas bem conhecidos pelos rondonienses, tocaram o rock sentimental que todos comentam. Survive mostrou que o Acre também é metaleiro com um público fiel balançando as cabeças ao som ululante da banda. Os gaúchos da Pata de Elefante mostraram uma ótima apresentação ao som de suas músicas instrumentais.

Os acreanos Los Porongas, fizeram o público voltar-se totalmente ao palco para celebrar juntos àquela apresentação bonita de se ver. Ouvia-se coro das músicas antigas e também das novas. O que podia ser percebido é que a melodia era cantada e encantava, o carisma e a interação que existia entre a banda e o público era fascinante. E por fim, Atajo, da Bolívia fechou a primeira noite de Festival fazendo o público dançar e se divertir.
(Hey Hey Hey)
A notícia de que os Ashaninka (AC) não iriam se apresentar na segunda noite do Festival fez com que a galera de Rondônia apertasse mais o passo para chegar a tempo na Arena a fim de assistir Hey Hey Hey (RO). A banda subiu ao palco com tudo e o público tímido que estava presente começou a se aglomerar para assisti-los. De fato, este ano está sendo bastante promissor para eles, tocaram em Cuiabá (Calango) e Goiânia (Vaca Amarela) e o Acre veio somar ao trabalho e à repercussão positiva que a banda está tendo. Um show com poucas palavras, porém havia entrosamento com o público presente, músicas novas e aplausos. A apresentação foi boa! Mostraram que Rondônia está no caminho certo.
A segunda banda, Silver Cry tem um som metal melódico, porém alguns problemas na parte técnica fizeram com que a banda tocasse menos que o tempo determinado e essa história parece ter mais de uma versão. No fim alguns gritos de protesto por parte do vocalista da banda Survive, sobre o tempo curto do show dos amigos, criticando o festival e as bandas, o que com certeza os prejudicará em projetos futuros, adeus Casarão.
Uma citação abriu o show da acreana Calango Smith que também mostrou a interação que existe entre eles e o público. A banda tem um estilo meio vintage com balanço e batidas da Jovem Guarda, variando para o rock pop.
Cabocrioulo, de Manaus (AM) mostrou um som bastante enérgico, bem trabalhado com pegada precisa e muita técnica na execução das músicas com característica bem popular. É uma banda que conquistou o público presente, com uma grande interação.
Antes de assistir Diego de Moraes e o Sindicato, havia comentários de que a banda tinha um show muito bom e foi o que vimos. Interpretação, curtição, descontração, muito bem recepcionados pelo público que compareceu em peso.
A próxima banda era a Nicles, também acreana mostrando um som expressivo e pesado. Foi observado que as pessoas cantavam junto com a banda e é fato que eles estão conquistando seu espaço na cena.
Linha Dura mostrou o novo som vindo do Mato Grosso. Hip Hop legítimo. Contou com a participação de Kayapy e Ynaiã da Macaco Bong. Muito legal vê-los.
A próxima banda foi a Filomedusa, representante do Acre em diversos festivais independentes ao longo do ano. Expectativa era o que se via na cara das pessoas aguardando a entrada da banda. E mostrou que não é só uma carinha bonita na cena independente. Filomedusa tem emoção e razão misturados que se fundem em um entusiasmo avassalador por onde passam.
(Bareto e Filomedusa)
Os peruanos Bareto fizeram com que o público “tirasse o pé do chão”, era visto que o público se entregou totalmente ao ritmo latino. Uma musicalidade ao som instrumental que conquistou cada um que lá esteve presente. Os caras são super simpáticos e talentosos e possuem uma representatividade grande no Peru. Quem não conheceu, simplesmente perdeu uma das boas atrações da noite.
E para encerrar com chave de ouro, Cordel do Fogo Encantado seduziu o público. Tiveram grande receptividade, ouviam-se as pessoas cantando e declamando os versos das músicas e a interpretação no palco levava à extrema exaltação. Simplesmente, o público sentia uma excitação da alma ao admirá-los demasiadamente. Com certeza foi o ponto alto do Festival que primou pela diversidade musical e cultural.
(Cordel do Fogo Encantado)
Ficamos todos com gostinho de quero mais e saudade de pisar na terrinha acreana.

Mais fotos

*Por Aimé Pereira e Daniele Pereira

30 de set. de 2008

1º Circuito Universitário com Nenhum de Nós

Thedy Correa


Um pouco atrasado, mas ainda em tempo, o Raio vem passar uma abordagem do que foi o 1º Circuito Universitário da UNIR. Tal evento foi realizado em parceria com Oscar Silveira Produções e OAB, pela campanha do VOTO CONSCIENTE. O evento, que aconteceu nas cidades de Vilhena, Cacoal e Porto Velho, teve a participação das bandas Estróina (RO), Caixa de Silencio (RO) e Nenhum de Nós (RS), sendo que no último dia de evento, que se realizou na capital rondoniense, também participaram outras bandas locais.

 

1º DIA: VILHENA


Enmou - Vilhena

 

Após sair de Porto Velho por volta das 15 horas do dia 24/09, e dormir em Cacoal, e depois correr para vilhena, chegamos no Campus da UNIR, e acreditem...ja tinha banda tocando.

Uns “guris” que só tocaram covers de RAIMUNDOS, agradavam o público (infanto-juvenil) local. Por volta das 9 horas, a banda Caixa de Silencio subiu ao palco menor e mandou um som autoral, que por sinal foi muito bem recebido pelo público de Universitários que acabavam de chegar ao local. Logo em seguida a banda ENMOU do baixista Neto, cuidou de mandar mais som próprio e soltar críticas a sociedade atual. Nenhum de Nós subiu ao palco e fez um elétrico show de 1h e 20m, para o público vilhenense que não decepcionou e manteve firme o coro. Acompanhando o vocalista Theddy Correa, os vilhenenses provaram que são fãs da banda gaúcha, e cantavam tantos os hits de sucesso, como também, as músicas novas do grupo.

 

2º DIA: CACOAL


Gregory e Nenhum de Nós

 

Dormimos e almoçamos em Vilhena, e depois voltamos a Cacoal. No camarim, aproveitei pra “tietar” os rapazes, e ver o que eu podia aproveitar de conhecimento com eles. Em nome do Raio que Uparta consegui uma entrevista exclusiva com o guitarrista e fundador da banda, Carlos Stein.

 

Raio: Carlos, como você classificaria uma banda e uma cena independente?

Carlos Stein: Bem, uma banda independente, seria sem dúvida uma banda que não só, faz a própria carreira, baseada em composições próprias e produções independentes de gravadoras pequenas, mas também, um grupo de pessoas que se prontificam a melhorar e engrandecer a cena independente local. Já a cena Independente, é o resultado desse trabalho em conjunto, realizado através de produções de eventos, parcerias fortes e consolidadas. É uma das muitas cenas culturais que se encontra em uma determinada região, mas é a que mais tem tendência em crescer, desde que esse trabalho de crescimento seja feito com organização e competência.

 

Raio: O que um coletivo de bandas independentes deveria fazer para que a cena chegasse a um reconhecimento significativo.

Calos Stein: O primeiro passo, é definir prioridades. Até onde esse reconhecimento é significativo?Uma cena musical na minha opinião, é aquela que não se limita apenas ao Rock n’ Roll, que é o que mais vemos por aí!Uma cena forte, é aquela onde seu público não é oriundo apenas de um “clã” cultural, mas sim de um montante de pessoas que curtem a música independente e o trabalho autoral em si.

 

Raio: Após 22 anos de carreira musical, para você,  quais os problemas comuns que as bandas tem no inicio da carreira e o q fazer para resolve-los e evita-los

Carlos: No início, houve diversos fatores que provocaram problemas pequenos que acabariam se alastrando, não fosse o cuidado que cada um de nós teve em ver que éramos um grupo, e precisávamos modificar nossos modos de ver a banda. A guerra de egos é uma coisa muito comum em uma banda, muitas cabeças pensantes junto, e muitas das vezes, estão direcionadas para um mesmo objetivo, mas por caminhos diferentes. É de fundamental importância que todos cheguem a um bom senso, pra decidir os caminhos que a banda deve trilhar, e nunca esquecer de deixar suas vontades individuais em segundo plano, e tentar conciliar as duas coisas no mesmo projeto.

 

Raio: Se um coletivo de bandas independentes te pedisse uma dica! Qual você daria?

Carlos: Exato, Procurem se firmar na cena, produzam, produzam e produzam. Tenham “culhão”, para por goela abaixo do público, as músicas autorais. Realizem parcerias fortes, e façam um bom trabalho, e nunca esqueçam de deixar os seus egos individuais, guardados para uma próxima oportunidade, e vivam disso!

 

Raio: Carlos Stein, Muito Obrigado!

Carlos: Que nada guri!Boas Idéias são sempre bem vindas, continuem com essa força de vontade, vocês chegam longe!

 

Durante a entrevista, rolava um pré show com  a Estróina (RO), que não havia tocado na noite anterior por problemas técnicos. Então, Nenhum de Nós subiu ao palco e presenciou o maior público da turnê rondoniense, cerca de 6 mil pessoas lotaram o Campus da Universidade Federal.

 

3º DIA: PORTO VELHO


Carlos Stein


Veco Marques


 Jõao Vicenti


em Porto Velho, chegamos ao meio dia  do dia 26/09, despedi-me dos rapazes, desejei boa sorte e fui dormir, pois estava “morgado”. Na UNIR, já rolava os preparativos para o que seria “O GRANDE SHOW”. Ao chegar, bandas covers autorais, mandavam ver, e animavam um publico muito pequeno, pela proporção do evento.

Ao subir no palco, o “Nenhum”, como se auto definem, iniciou o show com o hit “Camila Camila” da década de 80, levando o público (pequeno) ao delírio. Na terceira canção do show, uma moçada que tem o mal costume de chegar atrasado, foi lotando o Campus, e não parava de entrar gente. Então Theddy, humildemente repetiu o hit, para os atrasadinhos de plantão.

E após 1 h de show, onde muitos tiveram a trilha sonora de suas vidas tocadas ao vivo.Nenhum de Nós, finalizou mais uma vez o show com “Astronauta de Mármore”, outro dos muitos hits dos anos 80.


Após o show, outras bandas continuaram o som, e os rapazes do “Nenhum” partiram para São Paulo, e continuaram suas vidas Pop Stars longe dos mosquitos da malária.

No sábado boa parte do Núcleo Duro do Raio, seguiu viagem para o Acre, e o Festival Varadouro 2008, onde na Próxima Matéria, saberemos em detalhes o que rolou por lá.

Pra finalizar, um vídeo amador que eu gravei de "Voce vai lembrar de mim" ao vivo em Cacoal!

Até a Próxima!!


* Por Gregory Thiago

Festival Varadouro: primeiras impressões



(Blush Azul, Boddah Di Ciro e Pata de Elefante)

No último fim de semana, o Norte esteve bem movimentado em razão do 4º Festival Varadouro que ocorreu em Rio Branco/AC nos dias 26 e 27 de setembro e o Coletivo Raio Q Uparta esteve presente no evento!
Vale lembrar que ocorreu a Semana Varadouro que começou no dia 20 e foi até o dia 28/09, através de oficinas, palestras, teatro e esportes.
O Festival ocorreu na Arena da Floresta, um espaço enorme para dois palcos, área de alimentação, área para mostra das oficinas que ocorreram durante a semana (grafite, moda, jornalismo cultural) e sem falar no público super animado e participativo nos dois dias de evento. Bem verdade que o público não era constituído apenas por acreanos. Haviam pessoas de diferentes locais do país, além de carinhas conhecidas que, dentre outros, participaram ativamente durante toda a realização do Festival como o pessoal da Macaco Bong (Kayapy, Ynaiã, Ney Hugo) e o fotógrafo Renato Reis. As duas noites de Festival tiveram participação de mais de vinte bandas vindas de outras regiões do país, bandas acreanas e sul americanas (Bolívia e Peru) que animaram o público presente. Logo após o show, as bandas dirigiam-se ao local onde faziam uma coletiva para imprensa presente.

(Hey, Hey, Hey!, Filomedusa, Bareto e Cordel do Fogo Encantado)

O Coletivo Catraia trabalhou todos esses dias em conjunto com o Espaço Cubo (MT) e o resultado foi excelente. A quarta edição do Festival com certeza ficará na memória de quem esteve presente!

Cobertura fotográfica do Festival Varadouro

*Por Daniele Pereira – Núcleo de Produção

24 de set. de 2008

Pobrecast #7

(Rodolfinho, Bruno, Vinicius e Giovanni)

Por: Marcos Fonseca, Vinicius Lemos e Giovanni Bruno

Participação Especial: Bruno e Rodolfinho (Banda Ultimato)

Discutem sobre:
Festival Varadouro 2008
Festival Chico Pop
Show do Nenhum de Nós
Cultura em Porto Velho
etc.

Músicas de:
Endrah
Cataract
Throwdown
Killswitch engage
Ultimato


Confiram!!!

20 de set. de 2008

A grande ajuda do 'Bandas PVH'

(foto do perfil da comunidade)


A comunidade do orkut 'bandas PVH' foi criada em 2004 pelo amigo Luiz Schiel, com o intuito de entreter bandas de Porto Velho, fãs e criticos de música. Surgiu de forma simples sem procurar dar uma contribuição grande na cena local, algo que atualmente está acontecendo. Hoje em dia a comunidade serve como um ponto de encontro, informação e utilidades afins como venda e compra de instrumentos, divulgação de eventos, criação de bandas novas ,procura de músicos e reportagens.
Conversei com o criador da comunidade, e ele me respondeu algumas perguntas:

Qual era tua intenção ao criar a comunidade?
Luiz disse:
"bom, minha intencao era de fazer um ponto de encontro entre todos os musicos da cena de porto velho, independente do estilo e, ao mesmo tempo, um lugar onde todos poderiam ter acesso a informacoes sobre as bandas, desde agenda de shows, sites, materias etc."

Acha que a comunidade mudou a forma de ver as bandas daqui? q as pessoas começaram a ter mais interesse?
Luiz disse:
"a partir do momento em q existe um lugar em q se pode obter informacoes atualizadas pelos proprios integrantes, independente de existir o criador da comunidade, o publico dessas bandas comecam a participar de forma ativa na comunidade e comecam tambem a explorar muito mais as bandas da cena de pvh. foi mto bom ter criado essa comunidade para divulgar as bandas... eh um ponto de encontro pra qlqer ipo de musico dar sua cara a tapa."


Após ter ido embora para São Paulo, Luiz passou o posto da comunidade para o amigo Igor, conhecido como 'Xota', que desde então tem cuidado da comunidade com uma certa dedicação, criando regras, formatando tópicos e o perfil de forma bem organizada, afim de que ela possa ser utilizada da melhor maneira possível. Perguntei ao Luiz o que ele achou da mudança que o Xota fez na comunidade:
Luiz disse:
"bom, eu penso q em qlqer tipo de projeto se tem q comecar pensando alto e agindo por baixo, entao o que eu posso falar eh q o trabalho contniua evoluindo cada vez mais e que o trabalho q o xota vem realizando ao longo desse tempo eh fantastico, pois como nem mais em pvh eu estou, fica meio dificil de continuar com o trabalho, entao eu soh tenho a agradecer ao xota, que eh uma pessoa bastante influente nesse meio musical e comprou a ideia da comunidade pra nao deixar parada e tudo mais."


Atualmente a comunidade possui moderadores que fazem parte de bandas de Porto Velho, atuam na cena musical e que estão relacionadas na comunidade. É uma das três fontes de comunicação no orkut da parte musical em Porto Velho mais fortes que existe, junto com as comunidades do Projeto Beradeiros e do Festival Casarão, e completa esse ano 4 anos de existência.

Felipe Carlos - Núcleo de comunicação

15 de set. de 2008

Raio Q Uparta, Capilé e Zen: novos frutos!

(Raio Q Uparta, Vinicius Lemos, Daniel Zen e Pablo Capilé)

Pablo Capilé (Espaço Cubo - Cuiabá/MT) e Daniel Zen (Coletivo Catraia - Rio Branco/AC) estiveram presentes em Porto Velho na 1º Jornada de Economia da Cultura do Estado de Rondônia com apoio institucional do Itaú Cultural e patrocínio de Madeira Energia S/A. Capilé esteve à frente com a palestra "Espaço Cubo: transformando dificuldades em oportunidades", explanando sobre o início e as fases que passaram até chegar ao sucesso do Espaço Cubo. Ele relatou sobre a determinação que todos tinham em construir algo diferente e que desse certo, com pessoas que tinham objetivos em comum. Falou também sobre o Circuito Fora do Eixo e a parceria existente com coletivos no país inteiro, sobre a fundação da ABRAFIN – Associação Brasileira de Festivais Independentes e mencionou o movimento “Artista Igual Pedreiro” um dos lemas do Espaço Cubo, que significa que o artista de hoje em dia é aquele que segue “caminhando e cantando e carregando caixa”, ou seja, há sempre troca de experiências, coletividade e parceria.

Após a palestra, o Coletivo Raio Q Uparta, Capilé e Zen reuniram-se e uma das pautas foi o crescimento da cena independente em Rondônia. Também foi tratado sobre a parceria que pode existir com o Acre, a excursão rondoniense ao Varadouro 2008 e o grande apoio do Espaço Cubo, Coletivo Catraia e FanROck para a movimentação da cena em Rondônia.

E falando em movimentação da cena, juntamos a fome com a vontade de comer, uma vez que com todo esse apoio e com toda vontade de trabalhar do pessoal do Raio, a produção de eventos e a produção das bandas do Coletivo Raio Q Uparta, apresentam um objetivo em comum: a solidificação de Rondônia no Circuito Fora do Eixo.

A reunião gerou frutos saborosos!

Mais Fotos

*Por Daniele Pereira - Núcleo de Produção

13 de set. de 2008

Sexta-feira Rock'n'Roll


O momento atual para a música em Porto Velho é um dos melhores. Não houve esse ano temporada eventos tão forte quanto a que se passa agora. Várias festas com bandas acontecendo, só nessa sexta-feira tivemos duas festas.

A primeira a primeira foi um evento organizado pela UEES (União dos estudantes do Estado) intitulada "Deixe minha banda tocar", realizado no clube Ipiranga. No evento rolou um concurso com as bandas em que se premiava as três melhores bandas. A festa contou também com um espaço eletronico, tocando Funk e Dance Music. Umas das bandas que participa do coletivo, a Whiteshoe, tocou no evento. Logo conversei com o Jow, vocalista da banda, e ele me respondeu algumas perguntas:

(Cartaz de divulgação virtual da festa)


O que achou do formato da festa, em questão de ser um concurso e premiar as melhores bandas?
Jow diz:
"a minha opinião em relação a premiação do festival é de que em alguns casos estimula as bandas a pensar um pouco pelo lado comercial, pelos menos as que estão começando, mas creio que não é a melhor maneira para formalizar festivais "

E com relação às bandas dividirem espaço com uma tenda eletrônica, acha pode gerar uma certa divisão dentro da festa ou da pra curtir os dois?
Jow diz:
"acredito eu que uma tenda paralela desvaloriza o som "humano", produzido com um esforço considerável, e enaltece o lance da musica mecanica!! definitivamente um dj no mesmo palco no intervá-lo ajuda muito, mas em palco separados como foi a festa de ontem, pra gente ta reprovado"

A Segunda foi a famosa 'Festa na Escadaria', realizada pelo movimento grevista universitário da UNIR. O evento contou com a presença de bandas mais conhecidas em PVH, como Bicho du Lodo, Miss Jane, DHC, entre outras. A festa não foi tão bem organizada quanto as outras festas que ocorrem lá, tanto que havia alguns da organização pedindo trocados pra completar o pagamento do som e da iluminação. Mas tudo pela causa universitária.


Viva a cena movimentada!

10 de set. de 2008

Hey³ e excursão rondoniense no Festival Varadouro.


Nos dias 26 e 27 de setembro, acontece em Rio Branco(AC) a 4ª edição do Festival Varadouro, um evento filiado a ABRAFin e parceira do Circuito Fora do Eixo. Além dos dias musicais, ocorrerão palestras e ofinicas entre os dias 20 e 28, algo que já é comum em festivais independentes. Nas palestras serão debatidos os seguintes assuntos: produção cultural, gravação e produção de estúdio. As oficinas serão de: grafitte, fotografia, moda independente e jornalismo cultural.
O Estado de Rondônia está represantada pela Hey Hey Hey, banda que passa por um ótimo momento na cena independente.
As atrações musicais conta com as seguintes bandas nos respectivos dias:

Sexta 26/09:

TK7Dois1 (AC)
Boddah Di Ciro (TO)
Blush Azul (AC)
Marlton (AC)
La Pupuña (PA)
Yaconawas (AC)
Ecos Falsos (SP)
Survive (AC)
Pata de Elefante (RS)
Filomedusa (AC)
Atajo (Bolívia)

Sábado 27/09:

Ashaninkas (Conj. Indígena - AC)
Hey, Hey, Hey (RO)
Silver Cry (AC)
Calango Smith (AC)
Cabocrioulo (AM)
Diego de Moraes e o Sindicato (GO)
Nicles (AC)
Linha Dura (MT)
Bareto (PERU)
Los Porongas (AC)
Cordel do Fogo Encantado (PE)

O Coletivo Raio Q Uparta, juntamente com o FanROck estará presente no festival, e será executada uma excursão para o festival, coordenada pelo produtor Vinicius Lemos, onde ainda pode se obter vagas para ir pra lá.

INFORMAÇÕES SOBRE A EXCURSÃO.

MAIS SOBRE O FESTIVAL VARADOURO.