A I Conferência Estadual de Cultura de Rondônia, etapa e instância integrante da II Conferência Nacional de Cultura, acontecerá nos dias 1,2 e 3 de dezembro, no SEST/SENAT, em Porto Velho, e terá como momento histórico e ação do processo político-cultural por que passa o Brasil, o Seminário do Sistema Nacional de Cultura, organizado e coordenado pelo Ministério da Cultura, por meio da sua Secretaria de Articulação, e, principalmente, pela Equipe do próprio SNC, capitaneado, nada mais nada menos, por Roberto Peixe, experiente gestor de cultura, com uma contribuição de relevante valor para com este processo de re-estruturação e inovação da política para a cultura, por meio de sua notável experiência como gestor, em Recife – PE, no nome qual Rondônia agradece e dá as boas vindas a toda a Equipe do SNC.
Peixe, como gosta de ser chamado, já presidiu o Fórum Nacional de Secretários de Estado da Cultura, e agora traz em sua mochila, estas e outras experiências, nessa nova fase do MinC, onde, após ter renovado sua própria estrutura e ferramentas de gestão, expande o conceito e essa experiência, do processo de democratização da cultura em nosso País, para as outras esferas da federação brasileira, órgãos e instâncias públicas e da sociedade civil. Numa nova configuração que vai além da transversalidade tão decantada e necessária, aponta mesmo para o horizonte da centralidade da política cultural no âmbito das diversas políticas públicas, que também se renovam e se democratizam no Brasil.
E, para enriquecer e ilustrar a legitimidade da nossa I Conferência de Cultura, em Rondônia teremos, nada mais nada menos, que a ilustre presença de Queilah Diniz, pensadora e uma das protagonistas de todo esse processo. Queilah, é do quadro do Ministério da Cultura, atualmente do Comitê Nacional da II CNC, mais é daquelas que não mofa e nem deixa mofo em gabinete ou em sala de trabalho. Ela, com toda sua crença e esperança, “espana” mesmo, e, mais ainda, com uma garra de agente popular da cultura, como dizem aqui nos alegres trópicos amazônicos: “uma guerrilheira da cultura”, ela não apenas cumpre obrigação, é uma parceira e primeira ordem. Assim, de Vilhena (Portal da Amazônia), a Guajará-Mirim (Pérola do Mamoré), na fronteira com a Bolívia, teremos nossos delegados das conferências municipais – Chupinguia, Jaru, Buritis, Corumbiara, São Miguel do Guaporé e um monte de outros, num total de 31 municípios e um grande número esperado de gestores, incluindo alguns prefeitos, e vereadores que irão aproveitar esta oportunidade de capacitação e formação. Numa espécie de preparação para o que vem por aí – a construção e implementação dos sistemas municipais, estaduais e nacional de cultura.
Indo para a conferência, que terá seus trabalhos específicos nos dias 02 e 03 de dezembro, nossos delegados prometem tirar o supra-sumo do que há de mais sublime e elevado do ideário democrático de uma sociedade contemporânea - focando as cidades -,e a expressarem este ideário nas estratégias escolherão, como nossa contribuição, para com nosso estado, nesta I CEC, para com nosso país, na II CNC, teremos o total de 87 (oitenta e sete) delegados – 85 eleitos nas municipais, e 2 (dois) delegados natos, de um Conselho Municipal (um do poder público e um da sociedade civil). Vamos lá! A primeira parte - o Seminário - que vai do dia 1º às 14h00min h do dia 02 de dezembro é aberta para todos e todas que puderem se fazer presentes, e a segunda, a Conferência, será aberta apenas aos delegados, observadores e convidados.
Rondônia tem 52 (cinqüenta e dois) municípios, e por diversos fatores não foi possível atingir os 100% (cem por cento). Porém nos orgulhamos de termos alcançado os 31(trinta e um) municípios, com um expressivo número de participantes (85 delegados). Portanto, parabenizamos aos prefeitos, vereadores, comissões municipais organizadoras, agentes da sociedade civil, todas as autoridades e a todos e todas, indistintamente, que se empenharam,
Sobretudo, ao Comitê Estadual na pessoa do Luizão, e à Comissão Organizadora nas pessoas da Bebel (SECEL) e do Marconi (Sociedade Civil), e desejamos um bom Seminário e uma ótima Conferência aos todas e todos os participantes.
Há! Em tempo: vejam a Programação pois está recheada de atrações culturais.
SEMINÁRIO DO SISTEMA NACIONAL DE CULTURA
01 DE DEZEMBRO (terça-feira) MÓDULO I - SISTEMA NACIONAL DE CULTURA
07:30 - café da manhã
8h30 às 11h – Credenciamento
11h às 11h:30 – Palestra Inteligência Musical – Ronildo Carvalho
12:00 - almoço
13:30 – apresentação cultural (Literatura de Cordel – Doca Brandão) e Zezinho Maranhão
14h – Abertura Oficial
15h - TEMA I: O Desenvolvimento do Sistema Nacional de Cultura: Estruturação, Institucionalização e Implementação. Palestrante: Roberto Peixe
17h - TEMA II: Participação Social no Sistema Nacional de Cultura.
18h – apresentação cultural – ACCUNERAA – Silvestre
02 DE DEZEMBRO (Terça-Feira) MÓDULO II - GESTÃO E PROGRAMAS EM CULTURA
7h30 – café da manhã
8:30 – apresentação cultural (Hip Hop de Buritis)
9:00 : Formulação e Implantação dos Planos Estaduais e Municipais de Cultura e Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais.
10h30 - TEMA IV: Acordo de Cooperação Federativa para Desenvolvimento do Sistema Nacional de Cultura.
12h45 – Apresentação cultural – Risoterapia de Cacoal
13h - Almoço
I CONFERÊNCIA ESTADUAL DE CULTURA DE RONDÔNIA
15h – Apresentação cultural – Diamante Negro
15h20 - Aprovação do Regimento
16h00 – Mesa Redonda – Eixos Temáticos
17h30 – Organização dos Grupos de Trabalho – divisão por eixo temático
18 h – Apresentação cultural- Samba e Rádio Farol
03 DE DEZEMBRO - Quinta-Feira
7:30 – café da manhã
8h30 – apresentação cultural – Cia Atores do Nada de Cacoal
9h - Trabalho em Grupo
12:00 - Almoço
13:30 – apresentação cultural –Pró Jovem de Cacoal
14h00 – Plenária – Apresentação e apreciação das propostas
17h – Escolha dos delegados para a Conferência Nacional
18h – Encerramento da Conferência Estadual
18:20 – Apresentação cultural – Silvio Santos
O Raio Q Uparta, visando um maior alcance de suas ações, reativou a sua banquinha de produtos. A banquinha faz parte de um adentramento mais incisivo do coletivo junto à cena, e irá contar com produtos como CDs, DVDs, camisetas, acessórios, adesivos, chaveiros e mais. Além das ações do próprio Coletivo, a banquinha do Raio estará presente nos eventos de diversos segmentos da música independente portovelhense.
Além das ações no plano físico, a banquinha também estará presente na internet. Você pode acessar aqui a Loja Virtual Raio Q Uparta, aonde estão presentes todos os produtos da banca do Coletivo.
A inauguração das ações da banquinha foi realizada neste último fim-de-semana em quatro eventos pela cidade: indo do evento Terror Noturno, que contou com a banda paulistana Dead Snake, até a festa Forever Jung, organizada por alunos de psicologia da Ulbra. Além de, é claro, atuar num evento da casa: Raio apresenta Digitos e Noise Cowboys.
Em Santa Maria- RS acontece entre 02 e 05 de Dezembro o Festival Macondo Circus, com propostas inovadoras e também agregadoras. Terá programação diversificada e participação de agentes culturais de diversos pontos do País, nessa junção Raio q Uparta estará presente desde a pré-produção até o festival em si.
O Macondo Circus 2009 - Música & Cultura Urbana vem aí. Diferente, renovado – e, claro, um pouco polêmico - o festival chega em sua sexta edição metamorfoseado. Polêmico justamente porque renovado, o Macondo Circus desce a serra – habitual reduto das edições anteriores – e se assume como um evento urbano, comum e extraordinário ao mesmo tempo, como deveria ser tudo aquilo o que chamamos de cultura.
E mais: um evento público, acessível, que prima pela democratização e compartilhamento da cultura e da arte. Contemplado pela Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria, o Macondo Circus desloca seu palco para a paisagem da cidade, ao invés de refugiar-se nas montanhas. Para ser visto, ouvido e experimentado por aqueles que realmente financiam a cultura: tod@s nós, o público que produz/divulga/partilha arte. Que paga impostos caros por quase tudo o que consome. E que quer bem mais do que a cultura oferecida em horário nobre na TV.
Por isso, esse ano, algumas pessoas sentirão falta do ar puro e das paisagens bucólicas que marcaram as cinco primeiras edições do festival. Mas muitas outras poderão desfrutar e interagir com shows, oficinas, intervenções teatrais e visuais. E o melhor: o eixo da programação acontece na Praça Saldanha Marinho, no coração da cidade. Para quem quiser, tiver curiosidade, afinidade ou, simplesmente, estiver transitando por ali, ao acaso.
Ainda, num formato transversal que alia linguagens diversas, o Macondo Circus, cada vez mais, integra som, imagem, ação e comunicação. Bandas que vem se destacando no cenário independente do Brasil mostram sua música por aqui; artistas levam sua produção visual para a rua; atores encenam suas performances sob céu aberto. A cobertura do evento, um caso à parte, funcionará baseada nos preceitos colaborativos que são característica das mídias independentes, com os veículos informativos sendo abastecidos em tempo real, durante a programação do festival.
Paralelamente ao Macondo Circus 2009, ainda ocorrem dois encontros que reúnem agentes culturais de todas as regiões do país: devido à conexão estabelecida entre o Macondo Coletivo e algumas redes nacionais de trabalho, Santa Maria será sede do Encontro Regional do Circuito Fora do Eixo e do Encontro Regional da Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes).
Então, sintam-se tod@s convidados para o Macondo Circus 2009 – Música & Cultura Urbana. E acompanhem a programação do festival, seja na agitação da praça, no calor do Macondo Lugar ou no aconchego do lar, mesmo, pelo www.macondocircus.com
Artes Visuais:
A Sala Dobradiça também ocupa a praça durante o Festival Macondo Circus 2009 – Música & Cultura Urbana com ações voltadas a ampliar modos de exposição em artes visuais.
No evento, além de soluções visuais in situ em seu já conhecido espaço suporte, anexo ao Macondo Lugar, também concentra atividades na Praça Saldanha Marinho, palco aberto do festival. Seu ponto de encontro e disseminação é o Coreto central, onde serão realizadas oficinas, intervenções e conversas sobre criação e produção artística.
Afirmando-se cada vez mais como uma intenção expositiva latente, a sala lança dois novos formatos: o Projeto Tapume, suporte itinerante de arte urbana, e o Múltiplo Sala Dobradiça, portátil de fácil circulação que aglutina difusão e colaboração no melhor sentido do "faça você mesmo".
A Cia Teatro de Bolso, núcleo de pesquisa teatral do Macondo Coletivo e seus colaboradores, prepararam a série de Fragmentos Teatrais bastante eclética para sua participação no 6° Festival Macondo Circus 2009 – Música & Cultura Urbana. A baixo segue a programação que será realizada na Praça Saldanha Marinho e, mais a baixo ainda maiores informações.
No próximo domingo, dia 29/11, será realizado o evento "Noite Fora do Eixo com Digitos & Noise Cowboys". Além das duas bandas, o evento também contará com a apresentação da Osdonorte, além da bebida Bareto, que será servida de graça, e o sorteio de brindes, que incluem até a uma inédita camiseta da banda Noise Cowboys.
Serviço Local: Igor's House (Av 7 de Setembro, em frente à Padaria Roma) Data: 29/11 Horário: 19h Entrada: R$5,00
O Raio q Uparta, coletivo integrado ao Circuito Fora do Eixo estará presente no Seminário Internacional do Fórum da Cultura Digital Brasileira, Bruna Cruz, coordenadora de Comunicação, representará o coletivo rondoniense e o Circuito alo lado de outros agentes da rede. Confira a programação.
Além de debates em torno dos cinco eixos de discussão do Fórum: memória, comunicação, arte, infraestrutura e economia, acontecerão intervenções artísticas, ações auto-gestionadas, shows, apresentações culturais e plenárias com o objetivo de deliberar propostas em cada eixo a serem entregues ao Ministro da Cultura, Juca Ferreira, na cerimônia de encerramento. O Seminário Internacional do Fórum da Cultura Digital Brasileira é aberto e gratuito. Todas as palestras serão transmitidas ao vivo pela internet.
PROGRAMAÇÃO:
18/11 – 4ª feira 9h/17h Credenciamento/ inscrição
13h/14h Intervenção artística – tendas do hall
14h/17h Plenária de Memória – Sala Petrobrás
Seminário de Infraestrutura – Sala BNDES Palestrantes: . José Luiz Ribeiro Filho (Diretor de Serviços e Soluções da RNP) . Sérgio Amadeu da Silveira (Sociólogo e professor da Faculdade Casper Libero) . Franklin Coelho (Universidade Federal Fluminense e Projeto Piraí Digital) . Antônio Carlos dos Santos Silva, o TC (Casa de Cultura Tainã) . Gabriel Laender (Coord. Técnico do Seminário ‘Alternativas para a Banda Larga’ – SAE/PR) Moderador: Diogo Moyses (Curador do eixo infraestrutura do Fórum da Cultura Digital Brasileira)
Ações auto-gestionadas – tendas do hall
19h/21h Ato Inaugural e coquetel
19/11 – 5ª feira
9h/17h Credenciamento/ inscrição
9h/12h Plenária de Comunicação – Sala Petrobrás
Seminário de Memória – Sala BNDES Palestrantes: . Angela Bettencourt (Fundação Biblioteca Nacional) . Pedro Puntoni ou Edson Gomi (Brasiliana – projeto de acervo digital da USP) . Dalton Martins (Coordenador de tecnologia social do Laboratório de Inclusão Digital e Educação Comunitária Weblab) . Geber Ramalho (Games, interfaces e acervos – UFPE) . Jomar Silva (Padrões e protocolos – ODF Alliance) Moderador: José Murilo Jr. (Gerente de Cultura Digital do Ministério da Cultura)
Ações auto gestionadas – tendas do hall
13h/14h Intervenção artística – tendas do hall
14h/17h Plenária de Economia da Cultura Digital – Sala Petrobrás
Seminário de Arte – Sala BNDES
Palestrantes: . Patrícia Canetti (Artista digital, criadora do Canal Contemporâneo) . Giselle Beiguelman (PUC-SP e Diretora Artística do Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia) . Pau Alsina (pesquisador da Universidade Aberta da Catalunha e do IN3, na Espanha) . Laymert Garcia dos Santos (Sociólogo da UNICAMP) . André Vallias (Poeta e produtor de mídia interativa) Moderador: Cicero Inácio da Silva (curador de arte digital do Fórum da Cultura Digital Brasileira)
Ações auto gestionadas – tendas do hall
a partir das 18h Ação musical/ cinema – lona de circo externa
20/11 – 6ª feira
9h/17h Credenciamento/ inscrição
9h/12h Plenária de Infraestrutura – Sala Petrobrás
Seminário de Economia da Cultura Digital – Sala BNDES
Palestrantes: . Daniel Granados (Producciones Doradas) . Pablo Capilé (Circuito Fora do Eixo) . Ladislaw Dowbor (Economista e professor da PUC-SP) . Ronaldo Lemos (Professor de direito da FGV-Rio) . Juliana Nolasco (Coordenação de Economia da Cultura – MinC) Moderador: Oona Castro (curadora do eixo economia do Fórum da Cultura Digital Brasileira)
Ações auto gestionadas – tendas do hall
a partir das 21h Ação musical – lona de circo externa
21/11 – Sábado
9h/17h Credenciamento/ inscrição
9h/12h Transmissão da sala BNDES na Sala Petrobrás
Contexto Internacional da Cultura Digital – Sala BNDES
Palestrantes: . Raquel Rennó (pesquisadora de arte digital e integrante da Associaçao Cultural de Projetos em Cultura DigitalZZZinc, de Barcelona e do International Center for Info Ethics, da Alemanha) . David Sasaki (diretor do Rising Voices) . Ivo Corrêa (Responsável pelas políticas públicas e governamentais da Google Brasil) . Alfredo Manevy (Secretário executivo do Ministério da Cultura) . Amelia Andersdotter (membro do Partido Pirata Sueco) Moderador: Álvaro Malaguti (gerente de projetos da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa- RNP)
Transmissão da sala BNDES nas tendas do hall
12h/14h Encerramento
14h/17h Cerimônia de encerramento – Sala BNDES Entrega do resultado do trabalho realizado ao Ministro da Cultura, Juca Ferreira Atividades culturais – lona de circo externa.
Depois da pauta Economia Solidária na primeira edição, o Observatório trabalhará o formato de Conferência Livre de Comunicação voltada para a cultura
A procura de estabelecer um núcleo de pesquisa que apresente e estude estas novas tecnologias sociais, o Circuito Fora do Eixo inaugurou no início de agosto o projeto Observatório Fora do Eixo, tendo todos os debates permeados pelo âmbito da Ecosol - Economia Solidária. Desta vez, abre as portas para uma das frentes que tem se desenvolvido ao longo do ano - A Comunicação.
A proposta central continua focada em estimular a difusão, análise e sistematização do conhecimentos produzidos neste período, através de seminários e debates virtuais. O objetivo é nitido, promover a troca de conhecimento, experiências - e claro, tecnologias -, ação típica deste movimento.
Assim como a sua primeira edição, a plataforma que receberá o projeto será o Portal Fora do Eixo - o conector virtual de todos os 50 pontos coletivos integrados a rede. Todas as palestras serão transmitidas via Web Rádio Fora do Eixo, enquanto as dúvidas e sugestões serão enviadas via Freenode (plataforma de bate-papo), na sala do Observatório.
O Observatório acontecerá de 16 a 20 de novembro, no formato de Conferência Livre de Comunicação para a Cultura, queprivilegia ainda os temas relacionados a CONFECOM - Conferência Nacinal de Comunicação e estimula debates que fomentam questões da Comunicação Social. Para tanto, foram convidados especialistas nesta área, divididos entre os eixos "Movimentos da Comunicação Social", "Rádios e Tv's Comunitárias", "Laboratórios de Comunicação Universitária", "Portais e redes de movimentos livres", finalizando com "Software Livre", tema que atualmente são amplamente discutido pelos participantes da rede, desde o 2º Congresso Fora do Eixo, no fim de setembro, em Rio Branco, Acre.
Metodologia - Nos cinco dias em que acontecem, as atividades se iniciam às 20:00 (horário de Brasília), e cada um deles é dividido em dois momentos: os Grupos de Discussão (GDs) e Grupos de Trabalho (GTs). Cada dia será mediado por um agente do Circuito, além de contar com uma palestra do convidado. Os cinco grupos de trabalho são Redação, Audiovisual, Web Rádio, Agência e Fora do Eixo Card (no mesmo dia) e finalizando Fora do Eixo Discos e Sonorização. Os dois últimos grupos serão abordados pela perspectiva de trabalho do núcleo de Assessoria de Comunicação do Circuito.
Mediação: Marielle Ramires (Espaço Cubo) e Débora Andrade (Goma Cultural)
GT - Redação + Fora do Eixo Card - Sarah Mascarenhas (Massa Coletiva)
TERÇA FEIRA (17/11)
"Rádios e TV´s comunitárias/livres/solidárias"
GD - Josué Franco Lopes (Coordenador de comunicação da ABRAÇO Nacional)
Locução: Felipe Silva (Massa Coletiva)
Mediação: Laura Morgado (Lumo Coletivo) e Talles Lopes (Goma Cultural)
GT - WebRádio + Fora do Eixo Card - Ney Hugo
QUARTA FEIRA (18/11)
"Comunicação, Cultura e Universidade"
GD - Mariana Pezzo - Diretora de Comunicação UFSCar
Locução: Jovem Palerosi (Massa Coletiva)
Mediação: Carol Tokuyo (Massa Coletiva) e Lenissa Lenza (Espaço Cubo)
GT - Audivisual/WebTV + Fora do Eixo Card - Thiago Dezan
QUINTA (19/11)
"Portais e redes de movimentos livres/alternativos/ independentes/solidários"
GD - Vicente (Coolivre) + Daniel Tygel - (FBES - Forum Brasileiro de ECOSOL)
Locução: Carol Tokuyo (Massa Coletiva)
Mediação:Marielle Ramires (Espaço Cubo) e Lenissa e Lenza (Espaço Cubo)
GT - Assessoria Fora do Eixo - Agência + Fora do Eixo Card - Dríade Aguiar
SEXTA (20/11)
"Software Livre"
GD - Sérgio Amadeu- Sociólogo e Professor da Pós-Graduação da Faculade Cásper Líbero
Locução: Felipe Silva (Massa Coletiva) Mediação: Sarah Mascarenhas (Massa Coletiva) e Daniel Roviriego (Massa Coletiva)
GT - Assessoria Fora do Eixo - Discos + Sonorização + Fora do Eixo Card - Letícia Spíndola (Coletivo Bigorna)
O Observatório Fora do Eixo Card acontecerá de 16 a 20 de novembro, das 20h às 22h30. Os seminários e bates papos poderão ser acompanhados através da Rádio Fora do Eixo, no www.foradoeixo.org.br
A comitiva do Raio esteve presente na Conferência Estadual de Comunicação, mobilizada pela sociedade civil, representada por diversas entidades como CUT e movimentos de democratização da comunicação, empresários e poder público, representado pelo procurador de justiça. Uma das principais pautas da CONECOM, senão a maior, era a discussão do papel social da comunicação, com a votação do regimento pelos representantes que deve garantir daqui para frente a discussão em torno das práticas, políticas e produções voltadas para esse meio. Dividida em painéis, dois no primeiro dia e um no segundo.
Depois da votação do regimento deu-se a abertura dos painéis com a apresentação do Procurador da República no Estado, dissertando sobre a importancia da Comunicação e de como o Estado e até mesmo a sociedade vem deixando a discussão de lado, mesmo sendo ela um direito garantido pela Constituição como de todos e livre a todos as classes. Nas palavras de Montesquieu, “o poder não quer controle” reflete o que se tornou a comunicação no Brasil: um poder, por que está nas mãos de uma minoria que a monopoliza e limita o seu acesso, uma minoria que quer ter o controle e não ser controlada no uso de um serviço de importância pública. Tais conflitos de forças se dão graças ao poder que esse setor tem e de como ele pode ser usado como mantenedor dos poderes e influenciador de mentalidades, pautem-se no aforismo “informar é formar”. A comunicação social e de base sendo posse de poucos, unilateral, contra a diversidade cultural e eximida da discussão no nível público fere não só as letra representada pela Constituição, mas também a liberdade individual do cidadão que se vê tolhido do conhecimento e da informação. No fim de sua fala ressaltou que a discussão é influenciada pelos interesses politico/financeiros e que a conquista desse poder deve ser conquistada com uma construção de bases para tal e com informação e debates democráticos com sociedade civil, pois é de se esperar que o poder instituído não queira ser podado.
Marco Bonito, professor da UNIR Vilhena, apresentou uma leitura da sociedade atual com sua palestra COMUNICAÇÃO SOCIAL DIGITAL EM REDE NA ERA DA INFORMAÇÃ E DO INDIVÍDUO, o nome pode até assustar, mas as idéias postas mostram que a sociedade se moldou para tornar o indivíduo um “consumidor de informações”, mais do que isso, as tecnologias e suas inovações trazem não só uma “facilidade” ou um contato mais rápido, mas uma nova forma de ver e pensar o indivíduo, com reflexos em áreas da pedagogia, filosofia, educação e política só pra começar. Esse nome ser humano, chamado pelos estudiosos de “informívoro”, teria uma nova individualidade moldada nas escolhas em rede, escolhas essas que mudam as formas de se consumir a informação, que agora vai direcionada não a um “vocês” mas a um “você”, o indivíduo em suas particularidades filtraria seu acesso à informações pautado nas suas necessidades.
A geração da informação, e as antecendentes, devem por isso se preocupar com esse novo mundo e seus descendentes, a Geração Z as crianças que hoje têem contato desde o berço contato com tecnologias à pouco tempo vistas apenas em ficção científica e acesso fácil a todo tipo de informação não pode ficar à parte da discussão. Sob o risco de estarmos deixando de lado o preparo e as formas de ensinar aos novos membros da sociedade se deixarmos a prática do ensino ficar estagnada na forma “analógica”, incompatível com a nova geração que se avizinha. Outro ponto bordado foi a comunicação na região amazônica, que em Rondônia sofre pelo alto custo, a falta de políticas públicas para sua democratização e com a já conhecida extensão do território.
Diferentemente de outros estados, como o Acre, que já possuem avanços em termos de acesso a rede e a dissiminação de tecnologias. Para pontuar suas falas utilizou dados do CGI (comitê gestor de internet), que presta um serviço público ao divulgar dados sobre acesso a internet e outras pesquisas sobre acesso à rede. Dado importante é o de que a maioria dos acessos acontece de lugares públicos e o de que os custos para tal tendem a ser mais baixos, realidade bem diferente em nosso estado.
Depois de um breve intervalo, seguiu-se o segundo painel, com Jonas do Coletivo Intervozes, coletivo nacional voltado para o direito a comunicação, explanando acerca do direito de comunicação e de sua história no Brasil. Expôs que passamos, e devemos incentivar, um processo revolucionário e que tal processo não teria uma bandeira “anarquista” ou algo que o valha, mas devido ao monopólio da comunicação existente, essa luta seria para entrarmos, no mínimo, no modelo liberal onde o mercado, no caso a comunicação, seria um lugar de livres investimentos e sem monopólios. Exemplificou mostrando que com o passar dos anos a telefonia celular que tinha várias operadoras agora é dominada por 4 marcas apenas. A proposta para a atuação seria terminar com essas concentrações de propriedade em um serviço de ordem pública com uma maior atuação da sociedade civil fiscalizando os custos de publicidade pública e os critérios de concessão de sinais.
Por fim a representante da CUT mostrou como o filtro das informações é constituído, exemplificando que há poucos dias um protesto com 50 mil trabalhadores em brasília não foi noticiado em nenhum meio de comunicação de massa ou das emissoras hegemônicas. Assim o controle da informação se daria já na escolha da informação a ser passada, estariamos passando por uma censura “branca”. Os meios de comunicação se prestam à divulgação de fatos que importam aos seus interesses e à manutenção de seu monopólio.
O CONECOM deu uma pequena mostra do que pode ser debatido e batalhado através das ferramentas democráticas e que tal discussão é mais que um direito, é m dever tendo em vista todos os direitos que estamos perdendo sob o julgo do monopólio das comunicações.
Heluana- Artista polivalente - Canta na Mini Box e Planeja no Palafita
Nesse último final de semana dias 06 e 07 de novembro, ocorreu na capital, Macapá, a II edição do Festival Quebramar de Música Independente, considerado pela revista Bravo! o 5º mais promissor do país. A Programação contou com Ratos de Porão, mas também enfatizou a participação de bandas nortistas como a rondoniense Ultimato. Além deles os agentes Culturais do Coletivo Caos também se fizeram presentes.
Realizado pelo Coletivo Palafita e Circuito Fora do Eixo, com a apresentação do Governo do Estado do Amapá e vários apoiadores, o evento aconteceu no Anfiteatro da Fortaleza de São José de Macapá, maior Forte colonial da América do Sul, patrimônio histórico do Brasil.
A edição de 2009, tal qual no ano anterior, foi de graça ao público. Segundo a diretoria da Fortaleza, em torno de 4mil pessoas acompanharam na orla da cidade, ao lado do Rio Amazonas, as doze bandas locais e seis de outros Estados.
Com palestras e discussões durante a manhã e tarde, assuntos como jornalismo cultural, arranjos produtivos locais na economia cultural e emergência cultural na região Norte foram debatidos por músicos, coletivos e produtores nortistas que expunham suas experiências e perspectivas com a mediação do jornalista Alex Antunes e do sociólogo Marcus Vinícius Franchi.
O Festival Quebramar foi um exemplo de discussão, integração e trabalho em conjunto na sua execução, englobando a participação e mão-de-obra dos coletivos Megafônica (PA), PVH Caos (RO), Canoa Cultural (RR) e Difusão (AM) e Casarão Live (PA).
Pontuar anualmente um evento nesse porte, em que possa significar tanto entretenimento e promoção da cultura urbana local quanto a qualificação através do intercâmbio de tecnologias, é sintomático, pois escancara uma vontade e atitude articuladora por meio dos agentes culturais. Estimular a cultura associativista e gerir o diálogo entre a própria região é integrá-la e propor um modelo de gestão, produção, distribuição e circulação que culminem na construção de uma identidade cultural brasileira assumidamente plural.
O Raio Q Uparta esteve presente na Conferência Estadual de Cultura, cuja programação da quinta-feira envolveu a abertura da Conferência, debates sobre o Regimento Interno, e três palestras que já ilustraram dois dos três eixos temáticos propostos na programação. Em breve o Raio retornará com mais matérias sobre a Conferência.
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Rock No Lacerda
Neste sábado vai rolar mais uma edição do evento Rock No Lacerda. A edição deste fim-de-semana, vai começar às 21h30 e vai contar com as bandas FOXY, M-16 e PVH Blues.
Após lançamentos de bandas renomadas do cenário independente nacional, como o Porcas Borboletas, no qual foram registrados mais de 3.000 downloads, o Compacto.REC deste mês disponibiliza na íntegra o primeiro registro físico da banda gaúcha Rinoceronte, que atua com o Coletivo Macondo, de Santa Maria. O Raio Q Uparta, mais uma vez, esteve envolvido com o desenvolvimento da iniciativa, e vê o trabalho nessa edição do Compacto como algo frutífero tanto para o desenvolvimento do Coletivo quanto para o fortalecimento das ações nacionais do Circuito.
Fomentar produções que apresentem uma qualidade estética superior, e que não estejam necessariamente ligadas aos grandes centros políticos: a concepção do Circuito Fora do Eixo encontra um dos seus maiores expoentes na banda Rinoceronte, de Santa Maria, cidade gaúcha de apenas 270 mil pessoas, mas que se encontra em posição estratégica, no centro do estado.
A banda, que investe numa sonoridade que vai na contramão dos moldes do já estabelecido ''rock gaúcho'' - que geralmente privilegia referências oitentistas e brit-pop - se coloca num espaço que fica entre o rock setentista e o stoner rock contemporâneo, influência comprovada até mesmo na presença de palco dos integrantes da banda.
MACONDO COLETIVO
Além dos palcos, a banda integra as ações do Macondo Coletivo, coletivo integrado ao Circuito Fora do Eixo e que atua desde 2004 na produção cultural independente, agregando transversalidade das artes, através de ações que englobam os campos da música, teatro, artes plásticas, cinema, entre outros. Juntamente com as atividades, o coletivo também desenvolve o Festival Macondo Circus e espaços como a Sala Dobradiça, espaço expositivo potencialmente flexível que visa a difusão de propostas visuais de artistas novos, tanto do Brasil quanto do exterior.
O Macondo Coletivo integra o Circuito Fora do Eixo, que é uma rede de trabalhos concebida por produtores culturais das regiões centro-oeste, norte e sul no final de 2005. Começou com uma parceria entre produtores das cidades de Cuiabá (MT), Rio Branco (AC), Uberlândia (MG) e Londrina (PR), que queriam estimular a circulação de bandas, o intercâmbio de tecnologia de produção e o escoamento de produtos nesta rota desde então batizada de Circuito Fora do Eixo.
COMPACTO REC
O Compacto REC é um projeto que teve início em 2007, com o objetivo de lançar singles virtuais em rede, através dos veículos de comunicação integrados ao Circuito Fora do Eixo. A primeira banda lançada foi a Madame Saatan (PA). Na seqüência vieram artistas de todas as regiões do país como as elogiadas Bang Bang Babies (GO) e Filomedusa (AC). Os últimos lançamentos deste ano foram Porcas Borboletas (MG) e Boddah Diciro (TO). Com a liberação dos fonogramas para downloads, o projeto alinha uma iniciativa de trocas para remunerar o autor do trabalho em um sistema de economia solidária, pautado na oferta de serviços e produtos integrados ao Circuito Fora do Eixo.
SOBRE O DISCO
O primeiro lançamento da banda mostra amadurecimento em termos de qualidade técnica e estética. O garage/stoner da banda consegue aliar momentos de peso que soam quase heavy metal, como em "Anda no Ar", com passagens que imprimem uma abordagem mais pop ao estilo, como nos vocais de "Chaves e Segredos". Fechando ainda o disco, há toda a energia rocker de "O Choque", que cumpre o prometido pela banda. Um ponto importante a ser destacado na produção do CD é o conceito visual da capa, elaborado pelo coletivo de designers Bicicleta Sem Freio, cujo trabalho pode ser visualizado no clipe da música "My Favorite Way", da banda Black Drawing Chalks (GO), videoclipe que concorreu na edição de 2009 do VMB nas categorias Aposta MTV, Rock Alternativo e Videoclipe do Ano. A banda, que está na Coletânea Fora do Eixo 2009, terá o seu EP primeiramente disponível apenas para download, e será distribuído nacionalmente pela Fora do Eixo Discos.
O Circuito Fora do Eixo Rondônia, rede de Coletivos rondonienses integrados ao Circuito Fora do Eixo, definiu um planejamento comum de ações visando o fortalecimento da cena rondoniense. O planejamento comum da rede segue abaixo:
14/11 - Vilhena - 4° Edição do Projeto "Sábado a Noite Lá na Praça" (Vilhena Rock) 21/11 - Ariquemes - Estação do Rock 28/11 - Porto Velho - Noite Fora do Eixo com Digitos & NEC (Raio Q Uparta)
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Reunião Geral Raio Q Uparta - 06/11
No sábado, 06/11, aconteceu uma reunião geral do Coletivo que envolveu pautas como o Organograma de Funções do Coletivo, os repasses dos ocorridos no Festival Calango, o setor de Distribuição do Coletivo e o evento "Noite Fora do Eixo com Digitos & NEC", que será produzido pelo Coletivo.
A banda Digitos, que recentemente passou a integrar o Coletivo Raio q Uparta, esteve no último fim de semana no Festival Calango em Cuiabá-MT. Tocou no pocket show de quinta-feira 29/10 e participou ativamente da produção do Festival. Abaixo a banda descreve como foi a experiência do trabalho desenvolvido no Calango, na terra onde nasceu o Artista Igual Pedreiro.
É a 1º vez que a Digitos toca para fora do estado, ainda mais em um festival desse porte e foi uma experiência muito bacana. Apesar da espera que tivemos no aeroporto, fomos bem recebidos pela galera do Cubo e as bandas. Pudemos trocar muitas idéias boas.
Tocamos na quarta feira, onde houve uns imprevistos no palco, mas, mesmo assim conseguimos mandar um som e mostrar nossa idéia de trabalho. No começo do show estávamos bem tímidos por estar em uma cidade diferente e preocupados com que a galera ia achar de nossa apresentação. Logo após tocar, ficamos encarregados de trabalhar no festival, na instrumentoteca, um lance muito maneiro onde tivemos contato com quase todas as bandas do evento, e assim trocando idéias com a rapaziada tanto da produção do Festival quanto das bandas. Sem dúvida nenhuma a banda voltou outra, com mais maturidade e um pouco mais de experiência, pronta pro que der e vier.
Nos dias 12 e 13 de Junho será realizado no CETENE a I edição da Conferência Estadual de Comunicação, evento inédito em Porto Velho e que irá contar com a presença de membros do poder público, de representantes de entidades empresariais, e também da sociedade civil organizada.
A programação da Conferência será aberta aos cidadãos interessados, e consistirá no debate de propostas, na votação do regimento interno e na eleição de delegados que irão representar o estado na Conferência Nacional de Comunicação, que irá acontecer em Brasília entre os dias 14 e 17 de Dezembro.
O credenciamento para participação na Conferência será realizado no dia 12, das 13h às 16h. A programação do evento, que irá seguir em torno de três eixos temáticos - Produção de Conteúdo; Meios de Distribuição e Cidadania, Direitos e Deveres - segue abaixo:
12/11 - Quinta-feira
13h às 16h – Credenciamento
14h Abertura solene - (Palestra do representante da Confecom)
15h às 16h - Leitura e votação do Regimento
16h a 18h - Painel 1: Produção de Conteúdo
18h - Intervalo
19h30 às 21h30 - Painel 2 - Meios de Distribuição
13/11 - Sexta-Feira
8h às 10h30 - Painel 3 - Cidadania : Direitos e Deveres
10h30 às 12h – GRUPOS DE TRABALHO
14h às 15h - GRUPOS DE TRABALHO
15h às 17h - PLENÁRIA FINAL (Apresentação dos trabalhos dos Grupos)
17h às 18h30 – Eleição dos Delegados para CONFECOM (Conferência Nacional de Comunicação)