Ao adentrar o centro de eventos Pantanal era fácil se deixar guiar pelas boas escolhas da curadoria do festival, diversidade e qualidade são os primeiros adjetivos que vem a cabeça. Uma das primeiras bandas a tocararem, a Herod Lane por exmplo, trouxe o ainda pouco conhecido Post Rock, eos gêneros e facetas novas da música brasileira foram se mostrando noite adentro, Caldo de Piaba mostrando de maneira instrumental a riqueza da música produzida no Norte, Rinoceronte, que inclusive será a próxima do Compacto Rec, representando o Sul e como música transcende regionalidades Snorks, Wander Wildner e Emicida levaram o público a um transe coletivo.
Porém o Calango tem bases mais profundas: as Artes Integradas. Isso pode ser visto nas semanas anteriores ao festival com seus projetos satélites e dentro dele pode ser visto por exemplo o Artista portovelhense Gaspar produzindo seus Grafites durante os shows, as conveções de Tattoo e Moda chamaram a atenção tanto pela diversidade de trabalhos e produtos oferecidos quanto quanto pelo fato de fazerem parte de um estrutura ainda maior de oferecimento de serviços que aceitavam o Cubo Card.
Outra faceta importante do festival é a produção, encabeçada pelo Instituto Cultural Cubo e totalmente integrada ao Circuito Fora do Eixo, contando com agentes das mais variadas cidades do Brasil fazendo circular, informação, cultura e trocas de tecnologias.
E esse foi apenas o primeiro dia, que na realidade já valeu por vários, dada a pluralidade de atrações.
Por: Bruna Cruz
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